Muitas respostas e as que
tenho são impermanentes, como os invernos, os dias de céu de cara
amarrada, os lugares de dor, os abismos todos, o bom uso das asas, os
fios desencapados, as medidas e as desmedidas. Tudo passa, o que
queremos e o que não queremos que passe, a tristeza e o alívio coabitam
no espaço desta certeza. Eu não tenho muitas respostas. O que eu tenho é fé.
A lembrança de que as perguntas mudam. Um modo de acreditar que os
tiquinhos de sol possam sorrir o suficiente para desarmar a sisudez
nublada de alguns céus. E uma vontade bonita, toda minha, de crescer.
menina
“Ela é uma moça de poses delicadas, sorrisos discretos e olhar misterioso. Ela tem cara de menina mimada, um quê de esquisitice, uma sensibilidade de flor, um jeito encantado de ser, um toque de intuição e um tom de doçura. Ela reflete lilás, um brilho de estrela, uma inquietude, uma solidão de artista e um ar sensato de cientista. Ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo. Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Ela tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna.”
Caio Fernando Abreu
Caio Fernando Abreu
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segunda-feira, 21 de maio de 2012
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Obrigada por espalhar a sua doçura por ak.
Valéria